Muitas pessoas já ouviram falar do Tesouro Direto, um sistema criado pelo Tesouro Nacional para vender títulos públicos para o pequeno investidor. Mas, na hora de fazer o investimento, há várias opções de títulos diferentes e surgem dúvidas sobre qual comprar.
A rigor, não existe um título que seja melhor do que o outro. A questão é que eles são diferentes, e o que é mais indicado para uma pessoa pode não ser a melhor opção para outro investidor.
Existem 5 tipos diferentes de títulos à venda e eles se dividem em três grupos: prefixados, indexados pelo IPCA e pós-fixados. Veja as diferenças:
Esse título tem rentabilidade definida no momento da compra. Ou seja, o investidor já sabe quanto vai receber na data de resgate na hora em que fecha a compra. Ele receberá seu dinheiro de volta de uma só vez, na data de vencimento, ou se decidir vendê-lo antecipadamente.
É recomendado para quem deseja fazer uma poupança de médio e longo prazo. Dependendo do objetivo financeiro, alguns investidores precisam saber exatamente quanto terão no futuro. Esse título dá essa segurança. O risco é perder para a inflação futura.
Tesouro prefixado com juros semestrais
É bem parecido com o pré-fixado, acrescido de juros definidos no momento da compra. A diferença é que ele faz pagamento de juros a cada seis meses e não apenas na data de vencimento.
É um título recomendado para quem quer completar a renda. Vale também para aquele investidor que precisa saber o valor exato do resgate. O risco é perder para a inflação futura.
Esse tipo de título remunera o investidor com uma taxa de juros prefixada, no momento da compra do título, acrescida da variação da inflação oficial, medida pelo IPCA.
O investidor recebe o valor investido mais os juros no vencimento do papel ou no momento do resgate do título, se decidir fazer uma venda antecipada.
É um título recomendado para quem quer formar uma poupança de longo prazo e manter seu poder de compra no futuro, protegendo-se da inflação.
Tesouro IPCA com juros semestrais
A rentabilidade é igual à do IPCA+. A diferença é que os juros caem na conta do investidor a cada seis meses.
É um título recomendado para quem quer completar a renda e também manter seu poder de compra no futuro, protegendo-se da inflação.
A rentabilidade desse título é indexada à taxa Selic, a taxa básica de juros da economia. Trata-se, portanto, de uma remuneração variável, já que ela será definida após o momento da compra do título.
O Tesouro Selic é recomendável para quem acredita que a taxa básica de juros vai subir ou pelo menos ficar estável.
Para começar um investimento, basta entrar no site do Tesouro Direto e escolher uma corretora. Lá está disponível a lista de todas as instituições que são autorizadas a investir no Tesouro Direto, e as taxas cobradas por cada uma delas.
O próximo passo é fazer um cadastro nessa corretora, abrir uma conta e transferir o dinheiro que pretende investir. O valor mínimo da aplicação é R$ 30.
A cada compra você receberá um certificado da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), um documento que assegura que o seu dinheiro foi encaminhado para o título que escolheu.
Você receberá o valor aplicado mais o rendimento no vencimento do título. É possível antecipar as vendas, mas o valor do título terá um preço de mercado, que poderá ser maior ou menor que o acordado.
É um título recomendado para quem quer formar uma poupança de longo prazo e manter seu poder de compra no futuro, protegendo-se da inflação.
Tesouro IPCA com juros semestrais
A rentabilidade é igual à do IPCA+. A diferença é que os juros caem na conta do investidor a cada seis meses.
É um título recomendado para quem quer completar a renda e também manter seu poder de compra no futuro, protegendo-se da inflação.
A rentabilidade desse título é indexada à taxa Selic, a taxa básica de juros da economia. Trata-se, portanto, de uma remuneração variável, já que ela será definida após o momento da compra do título.
O Tesouro Selic é recomendável para quem acredita que a taxa básica de juros vai subir ou pelo menos ficar estável.
Para começar um investimento, basta entrar no site do Tesouro Direto e escolher uma corretora. Lá está disponível a lista de todas as instituições que são autorizadas a investir no Tesouro Direto, e as taxas cobradas por cada uma delas.
O próximo passo é fazer um cadastro nessa corretora, abrir uma conta e transferir o dinheiro que pretende investir. O valor mínimo da aplicação é R$ 30.
A cada compra você receberá um certificado da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), um documento que assegura que o seu dinheiro foi encaminhado para o título que escolheu.